CRIACIONISMOS X EVOLUCIONISMO
Leonardo de Lima Galvão
Aluno do curso bacharel em teologia com c/ em missiologia. Seminário Pentecostal do Nordeste. E-mail: leonardo197077@gmail.com
Professor: pastor Jonas Silva. E-mail: pastorjonassilva@gmail.com
Resumo
O
assunto em pauta por meio desta que a muito é discutida, trata-se do lema de
questões ou pensamentos opostos relacionados ao criacionismo x evolucionismo,
que a muitas gerações vêm sendo alvos de muitos questionamentos a respeito de
opiniões contrarias e de aversão umas as outras. Serão abordados pontos de
vista através do uso de conhecimentos adquiridos e por meio da razão
condicionadas a experiências intuitivas, místicas e de forma até mesmo
palpáveis com relação a todo o universo existente, com base em informações
contidas em livros e através dos experimentos e do relacionamento que há entre
o cosmos e a percepção dos seres humanos, racionais, que detêm o poder de se
relacionarem de forma consciente e inteligente, buscando com sinceridade a
verdade que deve ser o desejo original para todos seres pensantes.
1 Introdução
Este assunto que será abordado é de
grande controvérsia pois trata-se de pontos de vista opostos, que vêm sendo
discutidos a muito tempo. Por meio desta, o texto expressa de maneira concisa a
relação com a questão amplamente discutida sobre o criacionismo, que é um
pensamento judaico/cristão no qual mencionaremos textos bíblicos que enfatizam
a relação direta de um Deus criador de todas as coisas. Por outro lado veremos
a posição evolucionista baseados em teses humanas que reivindicam estarem
concisos de sua visão relacionadas a criação no qual o homem é produto derivado
de outro ser existente.
2 Desenvolvimento
2.1.1
Criação e origem:
A palavra hebraica da bíblia para
“criação” (bara) e seu equivalente grego (ktisis) geralmente são reservados
para a origem ou princípios das coisas. Mas, apesar de Deus ter completado seu
trabalho de criação (Genesis 2.2; êxodo 20.13), ele não terminou seu trabalho
na criação (Jo 5.17). Acreditar numa criação teísta e na preservação seguinte
do mundo geralmente não é considerado cientifico atualmente. Essa opinião
baseia-se em parte numa má interpretação do ensinamento bíblico sobre a criação
e providencia de Deus e em parte num preconceito naturalista. É digno de nota
que a maioria dos fundadores da ciência moderna, que certamente tinham um ponto
de vista cientifico, acreditavam que as evidencias do mundo cientifico
indicavam um criador.
Esse é um estudo relevante, tanto na
busca cientifica da verdade quanto na fé cristã. A criação literal do universo
por Deus é vital ao cristianismo. Além das implicações para o teísmo em geral,
os cristãos encontram no novo testamento uma relação direta entre a criação
literal de Adão e os ensinamentos cristãos mais básicos.
2.1.2
Criação continua de Deus:
Alguns usos de bara e ktisis referem-se
ao trabalho continuo ou a providencia de Deus. Ele não deixa de se relacionar
com o mundo que criou. Opera continuamente nele. Sustem sua existência.
Salmos 104.30 “quando sopras o teu
fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra.” Aqui criar (bara) é
usado, não com relação a geração inicial da vida, mas com relação a sua regeneração
continua, o contexto fala de Deus fazendo “crescer o pasto para o gado e as
plantas que o homem cultiva” (v.14). É Deus quem faz “jorrar as nascentes dos
vales e correrem as águas entre os montes” (Sl 104.10) e que trás “trevas, e
cai a noite” (v.20). É um Deus que continuamente dar alimentos para todos os
seres vivos (v.28). A ênfase repetida recai sobre a preservação de Deus em
relação a esse mundo.
Amós 4.13 “aquele que forma os
montes, cria o vento e revela seus pensamentos o homem, aquele que transforma a
alvorada em trevas, e pisa as montanhas da terra; Senhor, Deus dos exércitos, é
o seu nome”. Bara, aqui parece ser usado para o trabalho de Deus na sua
criação, não apenas para sua obra original de criação. A palavra faz, que
geralmente aparece alternativamente com verbo criar (v. Gn 1.26,27; 2.18), é
usado em outros textos para descrever a providencia continua de Deus (v. Sl
104.3,4,10).
Outras descrições. De varias
maneiras, a bíblia apresenta Deus trabalhando. Alem de criar e fazer, Ele está
“realizando” e “causando” as operações da natureza. Ele a sustenta (Hb 1.3),
conserva (Cl 1.17), faz existir (Ap 4.11), produz vida nela (Sl 104.14). Ele é
a causa continua da sua existência. Não haveria a realidade da criação passada
ou presente se não fosse Deus.
2.1.3
Criacionismo cosmológico:
Esse é o conceito que diz que o
começo de todas as coisas ocorreu mediante um ato criativo de Deus, e não em
virtude de alguma emanação de seu próprio ser (panteísmo). Essa idéia nega que
a materia tenha existido desde a eternidade, tendo sido apenas reformada oposta
em boa ordem. Esse ensino dá a entender que houve um tempo em que somente Deus
existia. Tudo constitui um grande mistério que não nos foi revelado!
2.1.4
Criacionismo antropológico (origem do homem):
Esse é o ensino que diz que o homem
foi criado pó Deus por um ato especial e imediato, de tal maneira que o homem
não é produto de evolução. A idéia inclui a noção que, tanto o corpo quanto a
alma, foram criados como uma unidade. Todavia, a idéia mais antiga dos Hebreus
foi que o ato criador de Deus envolveu somente o corpo e que isso inclui o
homem interior chamado alma nas traduções, por quanto, na antiga teologia
hebraica não haveria qualquer noção sobre um ser imaterial. Essa idéia aparece
mais tarde nos salmos e nos livros dos profetas. Estando ausente do Pentateuco.
A teoria da evolução apareceu, com algumas poucas exceções. Como um conceito de
como o homem biológico veio a existência, e nada pretende falar sobre o
espírito humano. Isso posto, essa teoria também nada tem haver com o homem
essencial, real, o espírito humano. Estritamente falando, portanto, nem o livro
de Gênesis e nem a teoria da evolução informam-nos com o homem real veio a
existência. Mas, de acordo com a interpretação cristã o registro de Gênesis
fornece-nos a narrativa sobre a origem do homem, em corpo e alma.
2.2.1
Darwin, Darwinismo (Teoria da evolução):
Charles Drwin, nascido em 1809 e
falecido em 1882, era natural de Shrewsbury, na Inglaterra. Foi educado em
Cambridge e trabalhou como naturalista. Fez uma viagem de pesquisa em 1831, nas
ilhas dos oceanos atlântico e pacifico. A sua teoria da evolução resultou dos
informes colhidos durante essa viagem. No entanto, inspirou-se também no livro
de Malthus, Esay on population, que leu em 1838, E, em 1858, recebeu de Wallace
um ensaio que correspondia, em muitos particulares, à sua própria teoria.
Portanto, com base em suas próprias pesquisas e em idéias alheias, ele produziu
sua grande obra sobre a origem das
espécies, que apareceu pela primeira vez a 24 de novembro de 1959. Conforme alguns têm dito, esse livro
“sacudiu o mundo”. Na verdade embora muitas de suas idéias já estejam
ultrapassadas, elas ainda estão abalando o mundo. Naturalmente, entre os
filósofos pré-socráticos já se falava em uma teoria evolutiva. Podemos
retroceder ainda mais, chegando à filosofia religiosa da índia. Portanto, o
conceito é tão antigo quanto a civilização. No entanto foi Darwin quem
desenvolveu essa noção, conferindo-lhe um aspecto de teoria cientifica, com
grandes implicações filosóficas e religiosas.
Ideias:
2.2.1.1
As espécies das coisas vivas são mutáveis e intercambiáveis. Elas vêm a existência,
modificam-se e perecem.
2.2.1.2
A maioria das espécies (incluindo o homem) é capaz de uma multiplicação tal
que, se não for impedida, em breve tornara a terra um lugar impossível de ser
habitado.
2.2.1.3
A multiplicação é impedida mediante a competição entre as espécies e no seio de
cada espécie. A luta pela sobrevivência obtém a redução numérica necessária.
2.2.1.4
As variações inerentes e adquiridas pelas espécies são transmitidas para os
membros seguintes, por meio da herança genética.
2.2.1.5
As condições descritas nos pontos anteriores provêm uma seleção natural geral,
de tal modo que as variações favoráveis sobrevivem, e as desfavoráveis perecem.
Esse fator também traz a existência novas espécies, de tal modo que ocorre a
sobrevivência das espécies mais aptas.
2.2.1.6
Darwin acreditava que a origem e a historia do homem, que seria apenas uma
espécie animal entre outras, podem ser explicadas por meio dessa hipótese. Por
detrás da mesma, naturalmente, temos de pensar na suposição de que a matéria
inanimada foi a fonte da primeira célula viva, por processos químicos. Que isso
pode suceder tem sido demonstrado em muitos laboratórios ao redor do mundo.
Mediante reações químicas, o homem tem sido capaz de produzir mui primitivas
formas de vida, capazes de reproduzir-se. Não há como prever onde isso pode
levar, e nem o grau de sofisticação que isso pode atingir.
2.2.2
Darwin e os problemas em suas teorias:
2.2.2.1 O Darwinismo e a ética. Os
juízos morais do homem são produtos do mesmo processo que produziu o corpo
humano, pelo que não seriam diretivas divinas envolvidas em verdade e poder
absolutos. A ética humana, portanto, também seria um produto da evolução. Os
teólogos teístas podem argumentar que isso é verdade, embora o poder divino
esteja por detrás desta evolução ética. Mas não era isso que Darwin queria
dizer. Na opinião dele, terminamos em uma ética relativa, segundo a qual os
padrões se alteram à medida que se altera a biologia do ser humano. Isso retira
a dimensão teísta da ética, o que representa uma posição diametralmente oposta
a teologia bíblica. Devemos admitira que ha alguns princípios éticos que se
desenvolveram mediante um processo evolutivo; porém, é uma erro reduzir o homem
a menos processos terrenos. Ele tem uma dimensão superior a qualquer processo evolutivo
terreno.
Outros supõem que a evolução é
verdadeira, embora seja um meio divinamente determinado para a humanidade poder
atingir sua ética apropriada, e não para o desenvolvimento da mesma. Em outras
palavras, o homem está crescendo e continuará a crescer na compreensão
apropriada dos princípios éticos, através de seu processo de evolução.
2.2.2.2
Definição do real. O que é real? A resposta de Darwin era: aquilo que é físico
e está em processo de evolução. Porem essa é uma definição por demais limitada
para poder satisfazer a teologia. Ademais há boas evidencias em prol de
realidades não-materiais. Precisamos levar em conta a dimensão espiritual, quando
falamos qualquer coisa acerca do homem, porquanto essencialmente, ele é um ser
não-material que, por algum tempo, utiliza-se de um corpo material, como seu
veiculo de expressão. Isso não significa que o homem faz com esse corpo físico,
ou o ambiente no qual ele vive(este mundo físico) não sejam importantes. O
homem tem uma tarefa a cumprir nesta vida terrena, bem como um destino a
alcançar neste mundo físico. Mas é errado vê-lo somente por este prisma.
2.2.2.3
Os problemas dos começos. Como cientista Darwin não tentou explicar as origens.
De fato, a ciência moderna desistiu da tentativa, devido à impossibilidade de
fazer as coisas voltarem àquele estagio inicial, para serem examinadas. Darwin,
pois,começou com um mundo físico já existente, e o homem como um derivado desse
mundo. A ciência nem ao menos tenta pronunciar-se sobre com a matéria começou.
Se o fizer já terá penetrado no terreno da filosofia e da teologia. Qualquer
sistema de conhecimento que apanhe o fio da meada pela metade, não tentando explicar
nem o começo nem o fim, é um sistema deficiente; e o coração humano jamais se
satisfará com isso. Se quisermos explicar a origem e o destino das coisas,
teremos de explicar para a filosofia e a Fe religiosa. E a alma humana precisa
depender disso. É errado os evolucionistas e os cientistas em geral tentarem
reduzir a vida apenas ao que é físico e as suas potencialidades. Quando assim
fazem, estão apliicando erroneamento o conhecimento que adiquiriram, limitando
o próprio conhecimento.
2.2.2.4
O verdadeiro homem. Darwin nunca pretendeu falar sobre a alma. Podemos presumir
que ele nem acreditava na existência da alma. Isso, por sua vez,significa que
ele não acreditava no homem propriamente dito, mas somente em seu corpo físico.
Há muitas evidencias sobre a existência da alma. Há provas cientificas de sua
existência e sobrevivência diante da morte física.
2.2.2.5
A teoria da evolução corresponde à verdade dos fatos? A teologia de vários
grupos cristãos tem abraçado o conceito de uma evolução divinamente orientada
como o modus operandi do desenvolvimento do corpo humano, que se tornou um apto
veículo para a manifestação do espírito humano neste mundo físico. Alguns
teólogos chegam mesmo a supor que o homem começou realmente, dessa maneira,
porquanto, através do traducionismo ou de algum ato especial criador o corpo
humano, formado mediante evolução, veio a unir-se à alma imaterial. Portanto é
necessário entender que o homem é formado da parte material e da parte
imaterial, como está relatado na bíblia sagrada no ato da criação executada por
Deus.
3 Considerações finais
Percebe-se
o valor de tema tão relevante desta natureza no que se refere ao criacionismo x evolucionismo provocando ainda
nos dias hodiernos muitas divergências de pensamentos; mas as evidencias
relacionadas a uma visão de cosmos, e através de literaturas, e de experiências
racionais e praticas, com uma mente voltada para o esclarecimento e pelo anseio
da verdade, somos direcionados a abraçar
por completo a visão criacionista que é luz para aqueles que de alguma forma
são beneficiados por esta verdade que ilumina as mentes e corações limitadas de
seres criados limitados por um ser
pessoal e ilimitado que vive e habita em
luz inacessível. O Deus Criador de todas as coisas.
Referências
Biblia,
teologia e filosofia, Enciclopedia, Champli R.N; Ed. Hagnus
Apologétic,
Enciclopedia, Geisler, Norman; Ed. Vida
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