TEÍSMO
ABERTO
Aluno: Edileide
Maria da Silva Almeida
Professor: Pr.
Jonas Silva
O “Teísmo Aberto” ensina que, por amor, Deus trouxe
à existência criaturas e quis relacionar-se com elas, mas, para que este
relacionamento fosse verdadeiro, estas pessoas precisavam ser totalmente
livres; por isso, Deus, em amor a este relacionamento, abriu mão de Sua
soberania, erguendo-se do trono do universo e unindo-se aos agentes livres que
criou, para juntamente com Eles construir o futuro. A bíblia os mostra que Deus
estar no controle de todas as coisas e opera na vida daqueles que ele criou
para sua glória. O deus pregado pelo teísmo aberto é um deus que necessita do
homem para estar com ele e tem uma necessidade de relacionar-se o “Deus”
mencionado nas Escrituras Sagradas como o Todo Poderoso é um Deus que tem
prazer no relacionamento com os homens, mas que não tem nenhuma necessidade, ou
seja, Ele não depende do homem, Pois é Deus Detentor de todo poder.
INTRODUÇÃO
"Teísmo aberto”, também conhecido como “teologia da abertura” e
“abertura de Deus”, é uma tentativa de explicar a relação entre o pré-conhecimento
de Deus sobre os fatos e o livre arbítrio dos homens. Os argumentos do teísmo
aberto são essencialmente estes: Seres humanos são verdadeiramente livres, Se
Deus soubesse o futuro absolutamente, os seres humanos não poderiam ser verdadeiramente
livres, portanto, Deus não sabe absolutamente tudo sobre o futuro. O teísmo
aberto acredita que o futuro não pode ser conhecido. Portanto, Deus sabe tudo o
que pode ser sabido, mas Ele não conhece o futuro.
1.
Teísmo
Aberto e a Bíblia
O que é Teísmo Aberto: É a teologia que nega a onipresença,
a onipotência e a onisciência de Deus. O termo “Todo-poderoso”
não pode ser extraído do contexto bíblico, pois, segundo eles, a tradução
original da palavra havia se perdido ao longo dos séculos. Seus defensores apresentam outra
definição onde afirmam pretender uma reavaliação do conceito da onisciência de
Deus, na qual se afirma que Deus não conhece o futuro completamente, e pode
mudar de idéia conforme as circunstâncias.
Em 1980, um teólogo
canadense Clark Pinnock, começou a publicar textos questionando a presciência
divina na metade do século XX, Arminianos radicais, como Clark Pinnock, Richard
Rice, Greg Boyd, John Sanders e David Basinger, reconheceram que se Deus prevê
algo, então este forçosamente vai acontecer em outras palavras, à presciência
de Deus também é uma limitação do livre-arbítrio, por isso, eles negaram que
Deus conheça o futuro.
Em
síntese, o “Teísmo Aberto” (ou “Teologia Relacional”) ensina que, por amor,
Deus trouxe à existência criaturas e quis relacionar-se com elas, mas, para que
este relacionamento fosse verdadeiro, estas pessoas precisavam ser totalmente
livres; por isso, Deus, em amor a este relacionamento, abriu mão de Sua
soberania, erguendo-se do trono do universo e unindo-se aos agentes livres que
criou, para juntamente com Eles construir o futuro. Deus também deixou de lado
Sua Onisciência, pois, não haveria um relacionamento de fato livre se ele
soubesse o que faríamos amanhã, por isso, Deus poderia saber tudo acerca do
passado e do presente, mas não do futuro. Expressa Pinnock, um dos maiores
propagadores da visão aberta de Deus:
Vemos o futuro não como totalmente estabelecido, e isto, é claro, relata
os riscos que Deus encara no futuro. Nossa segurança advém, não da crença de
que Deus conhece tudo exaustivamente (uma visão que questionamos biblicamente),
mas da crença que ele tem a sabedoria para lidar com qualquer surpresa que se
levante (apud REYMOND, 2011, p. 347).
Meu objetivo com este
artigo é defender a onipresença,
a onipotência e
a onisciência de Deus,
Crendo por meio de sua Palavra Revelada a nós que Ele é, e sempre será o “Todo
Poderoso” sobre todas as coisas. No Salmo 139 observaremos que além de uma oração trata-se também um pouco sobre três
atributos de Deus: o conhecimento, a presença e o poder. Nos versus 7 á 11,
Davi pergunta se existe algum lugar para onde ele poderia fugir da presença de
Deus. A resposta é negativa, pois a onipresença do Senhor não pode ser limitada
pelo espaço nem vencida pela velocidade e tampouco é afetada pelas trevas.
Portanto,
melhor seria chamar a “coisa” de “antropoteísmo aberto”. Sim! Pois é apenas
disso que se trata em tal reflexão. Assim, como algo relativo ao homem é
admissível a reflexão. Afinal, o homem pode, no máximo, falar de si mesmo.
Entretanto, quando a pretensão é explicar Deus em relação ao homem e à
existência, a sabedoria das melhores palavras se converte em estultícia. (Caio Fábio)
Os atributos são as
qualidades inerentes a um sujeito, elas o identificam, distinguem ou analisam.
Os atributos de Deus não são partes que compõem Deus. Cada uma delas descreve o
que Ele é. Deus é mais do que a soma de todas as suas perfeições. Ao
colocar aqui todos os seus atributos
seriamos incapazes de descrever Deus completamente. A expressão todo poderoso é
usada apenas para referir-se a Deus na bíblia, ocorrendo 56 vezes, e essa é à
base do conceito de onipotência. Deus revelou a si mesmo como o Deus todo-poderoso
a Abraão Gn. 17.1 “Quando Abrão estava
com noventa e nove anos de idade o Senhor lhe apareceu e disse: "EU SOU O
DEUS TODO-PODEROSO; ande segundo a minha vontade e seja íntegro.” a Moisés
Êx. 6.3 “Apareci a Abraão, a Isaque e a
Jacó como o Deus todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não me revelei a
eles.” aos cristãos 2Co. 6.18 "e
serei o seu Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor
todo-poderoso.”e a João diversas vezes em Apocalipse 19.6/ 1.8 "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o
Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso.".
Deus conhece todas as
obras desde o início Atos 15.18. “Ele conta o número das estrelas e as chama
pelo nome Salmos 147.4”. “Nosso Senhor
demonstra sua onisciência quando declara o que poderia ter acontecido em Tiro e
Sidom, Mateus 11.21”. “Deus conhece tudo
a respeito de nossa vida mesmo antes do nosso nascimento, Jeremias 1.5 A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: Antes
de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o
designei profeta às nações”. Como o Deus do Ateísmo Aberto pode ser o mesmo
Deus da Bíblia Sagrada? Se o Deus que escolheu a Jeremias conhecia bem o futuro
e suas necessidades por isso chamou o profeta ainda no ventre para fazer parte
da sua revelação na história humana.
Afirmar
que Deus é incompreensível equivale a dizer que nossa mente não é capaz de
conhecê-lo. Afirmar que Ele é cognoscível equivale a dizer que pode ser
conhecido. As duas afirmações são verdadeiras, ainda que nenhuma delas em
sentido absoluto. O Próprio Deus é a fonte do que conhecemos dEle. Existe só
uma verdade e esta provêm de Deus, pois desde que o pecado entrou no curso da
história, o homem cria aquilo que chama de verdade, mas que, de fato, não é.
O chamado “Teísmo Aberto”, o qual, em
síntese, “se faz acontecer” sob a pretensão de alguma relevância, em razão do
velho conflito entre a Soberania de Deus e a Liberdade do Homem. Sendo que, em
tal caso, as noções de “soberania divina” são aquelas de Calvino (ainda
Calvino...) e as supostas contradições que tal teologia apresenta acontecem
frente ao conceito calvinista de Soberania em contraposição à Liberdade Humana. Além disso, do ponto de vista do “Teísmo Aberto”, tem
que haver uma síntese entre a tal “soberania divina”, de um lado, e, do outro,
a “liberdade humana”. E, nesse caso, o “Teísmo Aberto” seria a “síntese”, pois,
em tal perspectiva, Deus e o Homem são co-autores de suas histórias: a História
de Deus sendo afetada pelo homem e a história do homem sendo afetado pela
História de Deus. Assim, Deus e o Homem tornam-se sócio no tecer da
História que lhes é comum. E, a partir disso, Deus já não diria ao homem algo
como “sem mim nada podeis fazer”, pois o homem diria de volta: “Sem mim também,
o que farás?”. (Caio Fábio)
Segundo a Escritura, a intervenção
de Deus, no que podemos conhecer dela, começa na criação, ainda que tenha nos
amado antes da própria fundação do mundo. A partir de então, não parou de
intervir, seja falando, agindo, alterando, mudando, fazendo tudo o que condiz
com os seus propósitos eternos. Se a Escritura é de fato a Palavra de Deus, sua
revelação, então o Deus que intervém existe e foi o mesmo Deus de Jô. Homem que
sofreu profundamente para aprender quem Deus é e que, finalmente, pôde ver a
Deus. Mesmo tendo sofrido, viu a graça do Deus que intervém restaurando-lhe.
Aliás,
há uma ironia aqui: O livro de Schaeffer que teve o título traduzido como
"O Deus que intervém", literalmente chama-se "O Deus que está
lá", o que não faria tanto sentido na língua portuguesa. Schaeffer
escreveu o livro com este nome exatamente para mostrar que na cultura do final
do século XX, influenciada pelos muitos anos do desenvolvimento científico e
cultural do ocidente, Deus tornou-se uma construção ideológica e não o Deus da
Bíblia. O Deus que intervém e revelou-se em Jesus Cristo foi transformado pelo
racionalismo humanista em um deus impotente, facilmente substituído pela
capacidade humana.
O
teísmo aberto não passa de uma mera vaidade humana na sua deficiência em ser
submisso a Deus, buscando em argumentos fracos e produzidos pelo pequeno
conhecimento de Deus, homens que perderam os valores bíblicos (se um dia o
tiveram), Eu compreendo Deus a partir da eternidade. "A tua palavra, Senhor, para sempre está firmada nos céus"
(Salmo 119:89); "todos os teus
mandamentos são verdadeiros, tu os estabeleceste para sempre" (Salmo
119.151,152). Deus conhece
tudo por estar diante dEle e no controle dEle, pois Ele estar sobre a história.
Por sua
vida imutável Ele existe para sempre e é sempre o
mesmo; não envelhece sua vida não aumenta nem diminui; não ganha novas forças
nem perde a que possui; não amadurece nem se desenvolve; "vida
indissolúvel" (Hb 7.16 Que não foi
feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida
incorruptível).
Existem várias afirmações de que Deus conhece o
futuro, Ele conhece porque para que Deus possa determinar algo no futuro ele
deve necessariamente e obviamente saber onde estará a história para que ele determine
alguma coisa na nela. (teólogo Brasileiro Ariovaldo Ramos)
Quando
concordamos com o Teísmo Aberto em pensar que Deus muda e se adapta, que ele se
relaciona, que ele vai reagindo ao homem a quem Ele conferiu uma espécie de
autonomia de vontade, de livre arbítrio que toma precedente sobre o próprio arbítrio
de Deus. Deus criou tudo e todos e deu um passo para trás como se Deus
estivesse reagindo a nós (criação humana).
Deus é
"desde a antigüidade" (Salmo 93.2): "o Rei eterno" (Jr
10.10); "Incorruptível" (Rm 1.23); "o Único que é imortal"
(1Tm 6.16); "Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo,
de eternidade a eternidade tu és Deus" (Salmo 90.2); “A terra e o céu
perecerão, mas tu permanecerás; envelhecerão como vestimentas... tu permaneces
o mesmo, e os teus dias jamais terão fim" (Salmo 102:26,27); "Eu
[Deus] sou o primeiro e sou o último" (Is 48:12); “Pois eu, o Senhor, não
mudo” (Ml 3:6). O Caráter de
Deus é imutável: Deus nunca se torna melhor do que sempre foi; o caráter de
Deus é hoje, e sempre será exatamente como era nos tempos bíblicos; "(Deus) em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança" (Tiago 1.17).
Concluímos, portanto afirmando que Se concordamos com o Teísmo
Aberto, logo concordamos que Deus é menos do que a Bíblia diz que Ele é. Não
estaremos levando em conta o valor das Escrituras Sagradas. E isto é heresia.
PORQUE EU, O SENHOR NÃO MUDO; POR ISSO VÓS, Ó FILHOS DE JACÓ, NÃO SOIS CONSUMIDOS.
(MALAQUIAS 3:6).
REFERENCIAS:
·
pt.wikipedia.org/wiki/Teísmo_aberto
·
www.gotquestions.org/Portugues/teismo-aberto.html
·
www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02487
·
www.youtube.com/watch?v=yRT90FFZ9q0
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